Infertilidade Masculina – [Parte I]

📍 O que realmente é a infertilidade masculina?

Basicamente, para que o homem seja fértil, é necessário que dois processos ocorram da forma adequada: a produção de espermatozoides e a ejaculação. Qualquer alteração em um desses mecanismos pode reduzir a fertilidade do homem e impedir a gravidez do casal.

A produção de espermatozoides fica prejudicada quando alterações hormonais e vasculares — ou mesmo medicamentos e drogas — alteram o funcionamento dos testículos e fazem com que esses órgãos gerem espermatozoides em menor quantidade ou com morfologia ou mobilidade alterada.

Outra possibilidade para a infertilidade é quando a ejaculação ocorre com um sêmen sem espermatozoides devido a obstruções nos canais do sistema reprodutor masculino, o que pode acontecer tanto por doenças congênitas quanto por infecções e traumas cirúrgicos.

Em alguns casos, a ejaculação pode ser retrógrada, o que significa que a maior parte do sêmen reflui para a bexiga em vez de sair pela uretra. Impotência, dificuldades na penetração e falta de ejaculação durante o ato sexual também podem ser responsáveis pela infertilidade masculina. Assim, embora alguns casos de infertilidade sejam provocados por uma redução no número de espermatozoides, muitos casais conseguem engravidar apesar desse empecilho.

O que define se a gravidez irá ou não ocorrer nesse caso são vários fatores, sendo o principal deles a fertilidade da mulher. Se a mulher for jovem e estiver no auge da sua fertilidade, mesmo que o homem tenha um número de espermatozoides um pouco mais baixo do que o normal, a gravidez costuma ocorrer. Caso a redução de espermatozoides seja considerável, a chance de gravidez é realmente reduzida e é necessário recorrer a algumas alternativas, como a inseminação artificial e a fertilização in vitro.

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