Avaliação Cromossômica e Genética do Embrião
O PGT (Teste Genético Pré-Implantacional) pode ser realizado no processo de fertilização in vitro (FIV), com o objetivo de diagnosticar nos embriões a existência de alguma doença genética, antes da implantação no útero da mãe. Assim, casais com chances de gerar filhos com problemas genéticos como Síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21), Síndrome de Patau (trissomia do cromossomo 13), Síndrome de Edwards (trissomia do cromossomo 18), Síndrome do Klinefelter (47XXY), distrofia muscular, hemofilia, entre outras anomalias genéticas, podem descobrir se o embrião possui tais doenças por meio deste exame.
Para se realizar o PGT, é necessário inicialmente fazer uma biópsia do embrião. A biópsia embrionária é realizada na fase de “blastocisto” (quinto dia de desenvolvimento do embrião), o que permite avaliar um número maior de células, e, consequentemente, obter um resultado mais preciso.
O PGT pode ser indicado nas seguintes situações:
- Casais com alterações no cariótipo que apresentam risco elevado de alteração cromossômica na prole;
- Idade materna avançada;
- História familiar de doenças cromossômicas;
- Antecedente de filho com alteração cromossômica;
- Cariótipo alterado de pelo menos de um dos membros do casal (translocação, inversão ou polimorfismo);
- Falhas de tratamentos prévios de FIV;
- Aborto de repetição.