Coito Programado [Parte I]

Quando se fala em tratamentos de fertilidade, muita gente pensa logo na fertilização in vitro como única opção. Apesar disso, existem outros tratamentos menos complexos e que podem fornecer como resultado a tão esperada gestação. Um dos exemplos é o coito programado, que é uma opção viável para casais em idade reprodutiva e que desejam facilitar o processo de fecundação. Conheça a seguir o que é e como funciona esse tratamento e tire todas as suas dúvidas:

📌 O que é coito programado?

O coito programado nada mais é do que uma forma de estimular a fertilidade da mulher por meio do uso de medicamentos específicos. Com essa estimulação de fertilização, o casal precisa manter relações sexuais dentro de uma janela de tempo considerada ótima, o que aumenta as chances de fecundação do óvulo e, portanto, de gravidez.
É um dos métodos de fertilização mais antigos que existem e sua taxa de sucesso depende da idade da mulher, das condições hormonais e de saúde, da atividade ovariana e da causa da infertilidade.

📌 Como ele funciona?

O método do coito programado funciona graças ao estímulo de até 3 folículos dos ovários por meio de medicamentos orais ou injetáveis, que precisam ser administrados durante um determinado período de tempo. A utilização dos medicamentos começa no início do ciclo menstrual, como no 2º ou 3º dia de menstruação. A dosagem do medicamento e mesmo a escolha do tipo de administração deve levar em consideração fatores individuais de cada mulher. Depois que esse estímulo é comprovado, a mulher recebe uma dose do hormônio hCG, que será responsável por estimular a ovulação em um período de 36 a 40 horas depois. Feito isso, o casal precisa manter relações sexuais nesse período de tempo para aumentar as chances de gravidez — daí o nome “coito programado”.

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